Grupo Desportivo Cultural E Recreativo Torre De Coelheiros Fundado em 15-5-1990

02 outubro 2007

GD Torre 0- GD Monte Trigo 2



Não era o inicio que gostariamos.....

Equipa GD Torre

1-Manel
23-Toi
8-Dias
10-Paulo Santos
3-Rui Martins
6-Duarte
20-Pedoca
13-Espada
9-Hugo Marmeleira
11-Mário Rosado
17-Hugo Bragança

Jogaram ainda:Albano,Rochinha e Guilherme

Tarde chuvosa neste inicio de campeonato que deixou o campo em condições menos próprias para a prática de bom futebol.

E foi o que assistimos foi a um jogo de muita luta e nem sempre bem jogado de parte a parte.

Acabou por vencer o Monte Trigo pois foi a equipa mais eficaz e acabou por concretizar as oportunidades de que dispôs.

Desejo de rápidas melhoras ao GR do Monte Trigo Duarte que acabou por abandonar o jogo para ser transportado ao hospital na sequência de um lance em que chocou cabeça com cabeça com o nosso jogador Espada.

2 Comments:

Blogger Luciano Paixão said...

Saudações desportivas e votos de uma excelente época desportiva para a vossa equipa..aproveito e divulgo o Blog do Grupo D. Monte do Trigo : http://grupodesportivodemontedotrigo.blogspot.com/

1:24 da manhã

 
Anonymous Anónimo said...

Para os portugueses, o penálti, mais que o golo, é o momento flagrante do espectáculo futebolístico. Atente-se no que se passou este fim-de-semana no grande dérbi na Luz, que terminou empatado sem golos pela primeira vez neste século: das grandes discussões que foram ‘espoletadas’ e foram rebentando em sucessivos meios de polémica gratuita, ninguém discutiu os golos que não foram marcados mas apenas os penáltis que não foram assinalados. Bizarro.

Neste enquadramento em que os árbitros, também chamados de ‘homens-penálti’, vão ocupando, não por opção deles, o lugar outrora destacado dos homens-golo, que desapareceram do horizonte futebolístico nacional, a baixa ‘produtividade’ que vêm revelando nos últimos anos tem de ser um caso de estudo. Por que motivo os árbitros assinalam cada vez menos penáltis se o número geral de faltas cometidas, de facto, não desceu?

A resposta mais simples e crua radica no medo – medo cénico, medo emocional, medo incompetente, a irreprimível angústia do árbitro diante do penálti – que vem acometendo as novas gerações de juízes, para quem a actividade em campo se defende muito melhor com faltas e faltinhas, discussões sobre pormenores burocráticos como a colocação da bola ou a fralda da camisola fora dos calções, através dessa irresistível arma defensiva que é o cartão amarelo, ponte de coragem para o cartão vermelho.

Na década de 90 do século passado, a fisionomia da ficha de um jogo de futebol alterou-se sobremaneira, com a secção dos cartões a ocupar as linhas que a tabela dos golos já vinha perdendo. Nos anos 80, ainda um campeonato tinha mais penáltis do que expulsões, por exemplo. No ano passado, foram expulsos 81 jogadores na 1.ª Liga e marcadas apenas 44 grandes penalidades – o total mais baixo em mais de 30 anos.

O número de ‘castigos máximos’ – a semântica terá ajudado ao cariz de monstruosidade que os 9,15 metros entretanto ganharam – vem baixando drasticamente ao longo deste século, depois de ter atingido em 2001-02 o recorde de 110, quando os árbitros assinalavam um a cada três jogos. Na época corrente, este rácio baixou para metade (um penálti a cada seis partidas) e não há uma única pessoa convencida de que tal se deva à inexistência de faltas na grande área mas tão-somente ao pavor de que os árbitros se foram deixando tomar, perante a perspectiva de poderem tomar uma decisão errada sem volta atrás. Os oito penáltis que foram assinalados nas primeiras seis jornadas do actual campeonato representam menos de metade dos verificados em igual número de jornadas nos primeiros anos do século.

RECORDE DE FERREIRA

Pedro Henriques, que dirigiu o dérbi, e segundo alguns especialistas terá deixado por assinalar cinco ou seis faltas que “podiam ser penálti”, já não toma uma decisão dessas há quase dois anos, precisamente desde um dérbi de Janeiro de 2006 em que marcou um para cada lado. Mas nem é dele o recorde.

Cabe a João Ferreira, curiosamente o árbitro que vai hoje dirigir a partida do Benfica (em Leiria), um período excepcional de 21 meses e 24 jogos de 1.ª Liga sem conseguir ver uma falta defensiva dentro de uma grande área. A teoria das probabilidades e a racionalidade estatística dizem-nos que tal é impossível – logo, estaremos perante um árbitro com ‘dificuldade’ em assumir o ónus de tais decisões.

João Ferreira tem um histórico conflituoso com este tema não apenas pelos que deixou de marcar mas sobretudo porque uma boa parte dos 26 que já assinalou desencadearam grandes polémicas e notas negativas. Basta recordar que há 21 meses (!), em Janeiro de 2006, nos minutos finais de um Sp. Braga-Benfica, confundiu o peito com o braço de Nunes e só se livrou da excomunhão bracarense porque ainda validou o golo decisivo, em fora-de-jogo, de Bevacqua.

Nos seus múltiplos erros, o árbitro do célebre golo de Ronny (esse sim, à mão) favoreceu e prejudicou todos os clubes envolvidos sem revelar favoritismos. Tornou-se até mais picuinhas e estabeleceu o recorde de faltas num jogo do último campeonato, o Nacional-Sp. Braga, em que assinalou 55 infracções. Mas todas bem longe das grandes áreas.

ÁRBITROS E PENÁLTIS

ELMANO SANTOS: 1 PENÁLTI EM CADA 3 JOGOS

Com 23 penáltis em 74 jogos, Elmano Santos é o apito mais ouvido na área de rigor, graças a uma facilidade rara em marcar mais que um por jogo. Depois dele, cabe a Paulo Costa uma média também inferior aos quatro jogos por penálti, embora num processo de transformação relativamente ao início

de carreira: nas últimas duas épocas assinalou apenas um.

JOÃO FERREIRA: 24 JOGOS, 21 MESES, 0 PENÁLTIS

Além da condição militar, João Ferreira partilha com Pedro Henriques a mais longa resistência ao penálti, superando mesmo numa semana o árbitro dos dérbis. O período de negação do setubalense começou num Belenenses-Sporting, em que assinalou dois e ainda perdoou outro a Tonel, a 14 de Janeiro de 2006. Seguiram-se 24 partidas da Liga em que não lhe faltaram ocasiões.

PAULO PARATY: 51 penáltis / 211 jogos

LUCÍLIO BAPTISTA: 46 penáltis / 203 jogos

PAULO COSTA: 45 penáltis / 176 jogos

OLEGÁRIO BENQUERENÇA: 35 penáltis / 122 jogos

PAULO BAPTISTA: 30 penáltis / 145 jogos

BRUNO PAIXÃO: 26 penáltis / 126 jogos

JOÃO FERREIRA: 26 penáltis / 105 jogos

O PROTESTO DE CARVALHAL....

Minutos após Paulo Baptista ignorar o escandaloso lance de Gladstone sobre Matheus, Carlos Carvalhal veio revelar que o Vitória não beneficiava de um penálti há mais de um ano (48 jogos).

TEVE RESPOSTA IMEDIATA...

Minutos após Paulo Baptista ignorar o escandaloso lance de Gladstone sobre Matheus, Carlos Carvalhal veio revelar que o Vitória não beneficiava de um penálti há mais de um ano (48 jogos).

PENÁLTIS ASSINALADOS NAS PRIMEIRAS 6 JORNADAS

ÉPOCA 99/00: 18

ÉPOCA 00/01: 13

ÉPOCA 01/02: 20

ÉPOCA 02/03: 22

ÉPOCA 03/04: 11

ÉPOCA 04/05: 20

ÉPOCA 05/06: 7

ÉPOCA 06/07: 8

ÉPOCA 07/08: 8

PENÁLTIS NA LIGA POR ÉPOCA

ÉPOCA 99/00: 76

ÉPOCA 00/01: 79

ÉPOCA 01/02: 110

ÉPOCA 02/03: 81

ÉPOCA 03/04: 77

ÉPOCA 04/05: 69

ÉPOCA 05/06: 75

ÉPOCA 06/07: 44

ÉPOCA 07/08: ?

RANKING DE CLUBES

No século XXI, o Sporting tem sido largamente o clube mais vezes contemplado com grandes penalidades, com um total de 71, mais de 30% melhor que Benfica (48) e FC Porto (44), o dobro ou mais do que os restantes clubes com presenças contínuas na divisão principal. A rotina dos protestos sportinguistas relativamente a esta matéria pode ter uma relação com um hábito mais pronunciado, como se penálti atraísse penálti: mesmo os protestos fazem-se quase sempre no plural, num círculo vicioso de queixas e pressões que noutras décadas dava mais resultado em paragens mais a norte. De resto, o facto mais significativo desta amostra é a perda de influência do FC Porto nos últimos anos em matéria de benefícios directos da sua política agressiva sobre os árbitros – que hoje é bem menos agressiva que a do Sporting e também de meninos de coro quando comparada com os anos gloriosos do ‘Apito Dourado’. Desde que rebentou o escândalo, há quatro anos, e o FC Porto teve de aligeirar as suas conexões nos meandros da arbitragem, o número de penáltis a favorecer os dragões baixou para praticamente metade dos dois rivais de Lisboa; mas, no entanto, o FC Porto nunca deixou de ser a equipa com menos penáltis assinalados contra, apenas dois nos últimos três anos.

SCP: 71

SLB: 48

FCP: 44

SP. Braga: 40

Boavista: 38

Belenenses: 33

V. Guimarães: 30

Marítimo: 26

U. Leiria: 26

1:46 da manhã

 

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